segunda-feira, janeiro 08, 2007

“Como o mundo é pequeno”


“Como o mundo é pequeno”. Quantas e quantas vezes já caíram na tentação de proferir este que parece, à partida, apenas mais um “lugar-comum”? Parece que em toda e qualquer situação social há sempre alguém que conhece alguém que nós também conhecemos.

Muitas vezes dou por mim a pensar nesta ideia. Mas apenas recentemente descobri que afinal este não é apenas mais um “lugar-comum”. Segundo estudos conduzidos na área da Psicologia e da Matemática, a ideia de que o mundo é pequeno é muito mais profunda do que parece.

Num certo sentido, estamos todos ligados, através de uma teia de relações interpessoais de tal forma conectada que qualquer pessoa do mundo, desde o Dalai Lama ao Bono, se encontra a apenas seis pessoas de distância de cada um de nós. Ou seja, nós conhecemos alguém que conhece alguém que por sua vez conhece alguém que conhece o Dalai Lama… Apenas seis… Por exemplo, eu estou a apenas uma pessoa de distância de Cavaco Silva e de Mário Soares e a uma pessoa de distância do Papa João Paulo II e do Papa Bento XVI. Cada uma destas pessoas tem, por sua vez, uma teia de relações muitíssimo superior à minha, por isso, através deles, estou a apenas duas pessoas de distância de centenas de milhares de pessoas. Fico assim a apenas duas pessoas de distância de George W. Busch, de Fidel Castro, de José Eduardo dos Santos, etc., etc., etc.

A investigação sobre estas “curiosidades” começou com Milgram, em finais dos anos 60, e ganhou nova dimensão em 1998 com a publicação na Nature de um artigo dos matemáticos Duncan Watts e Steven Strogatz, da Universidade de Cornell, intitulado «Dinâmica colectiva de reticulados de ‘pequenos mundos’». Se quiserem ler mais sobre estas questões não deixem de ler o livro “Da falsificação de euros aos pequenos mundos” de Jorge Buescu.

E entretanto façam o teste às vossas teias relacionais e calculem os vossos graus de separação. Asseguro-vos que o exercício é muito giro…

Gnarls Barkley - Smiley Faces

(X,Y,Z)_Coordenadas Musicais

Quando li pela primeira vez sobre esta banda, fiquei imensamente curioso, pois o slogan que acompanhava a notícia dizia que era o maior fenómeno de todos os tempos. Em termos de vendas na web, tinham vendido uns bons milhares de downloads pagos, antes do álbum estar nas bancas e por apenas uma música. Diziam também que a música era perfeita e podia ouvir-se tanto num talho de Rio Tinto, como numa festa em Nova York ou mesmo numa passagem de modelos em Roma ou Paris, que o efeito era o mesmo. O tema era “Crazy”. Mais tarde e sem ninguém se aperceber invadiu o nosso lindo País e esteve na liderança do top de singles durante muito tempo. Mas quem é Gnarls Barkley? Gnarls Barkley é o nome que Danger Mousse e Cee-lo deram à sua banda, Danger Mouse aparece mais em cena quando produz o álbum dos Gorillaz (Demon Days) em 2005, obtendo um Grammy para melhor produtor do ano. Quanto a Cee-lo começa a sua carreira como cantor Soul e depois de diversos álbuns conhece Danger Mousse e nasce Gnarls Barkley.
Quanto ao tema “Crazy” é sem dúvida um grande tema mas deixo-vos antes uma das minhas preferidas desse grande álbum “Smiley Faces”. Um bom ano e bons posts meus caros amigos…

domingo, janeiro 07, 2007

Então?!?

Anda tudo desaparecido!!!
Por onde andam?!?
Tenho saudades...
Fica uma coisa animar e para ver se aparecem por aqui...

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Um bom 2007!

"Começar de novo
E contar comigo,
Vai valer a pena
Ter amanhecido."
Este é o meu desejo para o Novo Ano de 2007...

"Não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o sol." (Provérbio Chinês)

Um bom ano de 2007 para todos, cheio de sonhos e de concretizações.